quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Convite Rosas Negras

II Encontro intergeracional: dialogando sobre o feminismo negro a se realizar no dia 05 de dezembro de 2010 a partir das 13h30 no Núcleo de estudos em Gênero, Raça e Africanidades (Espaço Bem-Me-Quero –Rua José Carlos Camargos, 218 – Centro – Contagem).

Nesta atividade contaremos com as contribuições de:
  • Renata Belarmino - Psicologa
    Conceitos básicos e experiência de ser feminista, negra, jovem
  • Suely Virginia – Assistente social
    A política dos sentimentos na vida das mulheres negras
  • Matilde Ribeiro – Ex-ministra da Promoção da Igualdade Racial
    Trajetórias e perspectivas da luta das mulheres negras na promoção da Igualdade.
  • Cássia Reis – Integrante da Organização de Mulheres Negras Ativas
    Mediadora

Após o nosso diálogo, faremos uma confraternização cultural com intervenções livres. Fique a vontade a vontade para expressar sua arte!

O Projeto Rosas Negras, esta sendo desenvolvido com apoio do Fundo de Investimento Social – ELAS, pela FES (Fundação Friederich Herbert ) e de parceiros locais e tem como objetivo contribuir para popularização o feminismo negro, na perspectiva das mulheres jovens, favorecendo o acesso à instrumentos de empoderamento das mulheres.

Muito nos alegrará a sua participação!

Atenciosamente,


Larissa Amorim Borges
Organização de Mulheres Negras ATIVAS




terça-feira, 23 de novembro de 2010

Psicologia e FeminismoS CONVITE

Psicologia e Feminismos convida para:

Roda de conversa sobre

Corpo - Espaço de prazer e resistênciaa

dia 26 de novembro, 15 às 17 horas, FAFICH/ sala 2074

sábado, 13 de novembro de 2010

MOVIMENTO ABRAPSO

Movimento ABRAPSO

Movimento ABRAPSO

Movimento ABRAPSO

XVIII ENCONTRO ABRAPSO CORONEL FABRICIANO


Movimento ABRAPSO
Malu, Lu e Vanessinha



Movimento ABRAPSO
Alun@s Puc São Gabriel


Movimento ABRAPSO
"Ando devagar porque já tive pressa" Almir Sater
Bora para o Movimento!



Moviemento ABRAPSO


Movimento ABRAPSO
Roda Mundo, Roda Gigante

Fotos ABRAPSO Regional


MOVIMENTO ABRAPSO
Vanessa , Bruno e Zé Roberto.
Campus Coronel Fabriciano

sábado, 23 de outubro de 2010

A FACE OCULTA DO RACISMO NO BRASIL

CAMINO, Leôncio. SILVA, Patrícia da. MACHADO, Aline e PEREIRA, Cícero. A face Oculta do Racismo no Brasil: Uma análise Psicossociológica. Revista de Psicologia Política. Volume 1, número 1 – Jan./Jun., 2001. Disponível in http://www.fafich.ufmg.br/~psicopol/psicopol/ver_volume.php?cod=42 Acesso em 05 de outubro de 2010.

Fernanda Márcia de Lima [1]
Flávia Zarratini Amorim[2]
Luana Carola dos Santos[3]

O texto aborda questões instigantes no que diz respeito à face oculta de algumas expressões e atitudes racistas no Brasil. Por meio da citação de diversas pesquisas já realizadas sobre o tema intitulado racismo e do relato de uma pesquisa realizada pelos autores com a amostra de cento e vinte universitários, dentre eles homens e mulheres (a maioria mulheres) com a faixa etária de 26 anos da Universidade Federal da Paraíba os autores nos convidam a pensar a seguintes questões: “Como se processam no Brasil as normas anti-racistas e como se justificam as discriminações concretas?” (p.19) A maioria dos estudantes que participaram da pesquisa não se declaram como preconceituosos, mas reconhecem o povo brasileiro como um povo preconceituoso. Há um reconhecimento de atitudes preconceituosas no outro, mas não em si. Como pensar então as articulações psíquicas, sociais, históricas, políticas e econômicas no processo de formação da ideologia racista?
A pesquisa realiza pelos autores com os universitários é quantitativa e qualitativa, utilizam como procedimentos metodológicos o questionário, que contempla perguntas associadas à investigação de atitudes preconceituosas associadas à própria pessoa e ao povo brasileiro. Os autores relatam que utilizam também uma técnica que pretende convidar as pessoas a nomear com adjetivos as qualidades e os defeitos das pessoas brancas e negras. Com esta técnica investigaram os estereótipos construídos pelos universitários sobre o “ser negro” e o “ser branco”. Achamos interessante a forma como os pesquisadores estruturam sua pesquisa. Na Conferência de Abertura do XVIII Encontro Regional da ABRAPSO Minas o Professor e pesquisador Leôncio Camino (um dos autores deste texto) esteve presente e lançou uma discussão interessante sobre a necessidade de articulamos mais a pesquisa qualitativa com a pesquisa quantitativa, sem dicotomizações, mas dialogando estes jeitos de pensar/fazer pesquisa nas ciências humanas. Neste evento teceu reflexões e apresentou um “olhar psicossociológico sobre as eleições”. Ao lermos este texto confirmamos suas reflexões teóricas.
Os autores fazem apontamentos importantes durante o texto para dizer da face oculta do racismo alguns deles são: observamos que nas sociedades modernas atitudes de discriminação racial e étnica são proibidas no cenário público por lei. Todavia será que apenas esta proibição garante a não disseminação e reprodução de atitudes preconceituosas? Esta é uma questão cerne que atravessa o texto.  Segundo as pesquisas apresentadas observa-se que há novas formas de preconceito racial “o que parece estar ocorrendo é uma mudança nas formas de expressão e no conteúdo do preconceito”... “O racismo aberto, militante e agressivo dos anos 40 esta sendo gradualmente substituídas pela preocupação menos evidentes e mais difundidas de racismo” (p.15); Neste sentido os autores lançam mão do conceito de “racismo cordial” [4]e do fenômeno da globalização[5] para melhor compreendermos o surgimento de novas formas de preconceito.
Outro ponto interessante que os autores realçam é que apesar da Psicologia considerar o racismo como uma atitude, é necessário pensarmos as atitudes dialogadas com as condições históricas, culturais e econômicas dos sujeitos. Um fator que atravessa as expressões do racismo no Brasil é a miscigenação. Os autores têm uma posição crítica em relação à obra de Gilberto Freire “Casa Grande e Senzala”, que sustenta os mitos do lusotropicalismo. E é também a miscigenação que sustentaria a crença da democracia racial no Brasil. [6]
            Os dados do IBGE em relação e cor e raça são estudados pelos autores que localizam que a classificação pela cor apresenta sérios problemas no Brasil devido à miscigenação da população e a dificuldade da mesma de saber o que está sendo perguntado: cor da pele, raça ou etnia.
            Alguns resultados apresentados na pesquisa realizada pelos autores trazem os seguintes apontamentos: Ao ser referir-se a si, o sujeito tenderá a negar ser preconceituoso. Sobre as perguntas que dizem respeito às atividades desenvolvidas por pessoas brancas e negras, os estudantes responderam que os brancos tende a ocupar lugares de poder e pessoas negras ocupam atividades relacionadas a espetáculos, esportes. Os adjetivos atribuídos a pessoas brancas são referentes a adjetivos de pessoas de países de primeiro mundo, e aos negros, adjetivos de pessoas de terceiro mundo.
            Para concluir: Observamos por meio do texto e das questões e análises históricas e pesquisa exploratórias desenvolvidas pelos autores que no Brasil existe preconceito, mas a grande maioria não se percebe como preconceituosa. Sendo assim, observamos que por trás da lei que determina a proibição de atitudes preconceituosas, há sublimes formas de disseminação do racismo que precisam ser colocadas em evidência e discutidas politicamente.


[1] Acadêmica do 10° período de Psicologia da PUC Minas São Gabriel.
[2] Acadêmica do 10° período de Psicologia da PUC Minas São Gabriel.
[3] Acadêmica do 10° período de Psicologia da PUC Minas São Gabriel.
[4] Este conceito foi elaborado por Rodrigues (1995), que caracteriza o racismo cordial como uma atitude de não ofender mais aquele que se discrimina. Todavia, temos a presença de um racismo zelosamente guardado e mascarado.
[5] A globalização seria um modo de justificar o racismo como produto da desigualdade econômica. Neste sentido teríamos a questão do racismo não está na cor, mas na classe econômica.
[6] As discussões têm muitas semelhanças com o texto intitulado “A mestiçagem enquanto o dispositivo de poder e a constituição de Nossa Identidade Nacional”, de autoria de Emanuel Mariano Tadei. Texto utilizado na disciplina de Psicologia Social II para discussões/reflexões sobre racismo.

TEXTO PRODUZIDO PARA A DISCIPLINA DE PSICOLOGIA SOCIAL II, no segundo semestre de 2010.

E vc o que pensa sobre isso?

Boletim UFMG: Aborto: Por que a autonomia das mulheres incomoda tanto?

ABORTO: por que a AUTONOMIA
das mulheres incomoda tanto?

Claudia Mayorga*

O  tema da legalização do aborto no Brasil tem sido marcado por impasses: se por um lado assistimos, principalmente a partir das conferências nacionais e internacionais de políticas para as mulheres, à construção de demandas ao Estado brasileiro pela descriminalização do aborto, inserindo o tema no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, por outro, observamos o crescimento e a explicitação de posições conservadoras por parte de grupos religiosos que aumentaram sua força política no Congresso Nacional Brasileiro e que tem construído, de forma sistemática, forte oposição em relação à questão.
Tal impasse nos coloca mais uma vez a pergunta sobre por que o aborto continua sendo um tema “intocável” na sociedade brasileira. Quais poderes e interesses estariam em jogo quando se discute o aborto legal?
Nos anos 1960 e 1970, o feminismo se consolidou como uma hermenêutica da suspeita, situando-se entre as correntes interpretativas críticas que mantiveram postura de desconfiança ante as práticas culturais, poderes e saberes monológicos e diante das totalizações universalistas marcadas por princípios patriarcais. As lutas das mulheres por igualdade e por reconhecimento das diferenças no campo da política e dos direitos sexuais e reprodutivos, da vivência da sexualidade e autonomia em relação ao corpo terão, como foco fundamental, a luta contra algumas verdades patriarcais que legitimam relações de desigualdade.
Duas dessas verdades, pilares fundamentais para o patriarcado, devem ser novamente problematizadas quando discutimos a autonomia sexual e reprodutiva: a noção de que as mulheres estão estreitamente vinculadas à natureza e que, portanto, a sua sexualidade se resume ao papel da reprodução e a noção de que elas, por sua capacidade “natural” de serem mães, possuem relação especial com os demais, a potencialidade de amar e se entregar incondicionalmente ao outro, mesmo que essa entrega envolva abrir mão da sua condição de sujeito.
O patriarcado, objetivado nos dispositivos de poder como a religião, a ciência, o direito, instituiu verdades, demarcou e construiu as mulheres como “outras”, definindo a representação masculina como o uno, o universal. Uma das críticas que se fará à noção moderna de cidadania diz respeito à exclusão das mulheres, já que elas serão definidas como o oposto do sujeito livre e igual: competirá a elas o lugar da maternidade, cuidado da família e da vida privada, pois, pela sua natureza, teriam características morais, psicológicas e intelectuais distintas, o que justificaria a sua permanência em lugares sociais bastante restritivos, sendo o controle dos seus corpos alvo prioritário do patriarcado.
O feminismo denunciará que existe forte tendência à coisificação da mulher que a leva, frequentemente, a ocupar o lugar do objeto sexual e não de pessoa; denunciará que a sua liberdade sexual e o controle do seu próprio corpo estão vedados através do culto à virgindade, dupla moral, proibição do aborto. Essa contínua vigilância manterá as mulheres em estado de infantilismo que se manifesta, por exemplo, por meio de uma dependência subjetiva à figura masculina. Assim, a mulher constituiu-se a partir de discursos que têm a peculiaridade de serem masculinos; não por simplesmente serem produzidos por homens em oposição às mulheres, mas por ter como condição de possibilidade o silêncio das mulheres.
As mulheres recebem um conjunto de atributos derivados de sua qualidade mais imediata: a maternidade. O instinto materno consiste em um comportamento pré-estabelecido e predeterminado em sua forma e conteúdo e é definido como um comportamento que sustenta e protege a vida. A maternidade se torna a plenitude do feminino; negar essa condição é negar a natureza, o cuidado da vida, o amor materno, a própria feminilidade. Identificar esse aspecto é importante para a compreensão de como as mulheres são heterônomas – definidas como esposas, mães, filhas, ou seja, seres para os outros e não seres com os outros. Características como consciência, liberdade, escolha, discernimento serão historicamente negadas às mulheres. Relacioná-las com a esfera da natureza sustenta relações de desigualdade, atualizando o sistema mítico de naturalização do lugar das mulheres.
É importante destacar que os processos de estigmatização e violência vão ter papel fundamental para a manutenção dessas concepções essencializadoras e a sociedade produzirá sanções àqueles(as) que as transgridam. No caso das mulheres que realizaram ou defendem a legalização do aborto, a estigmatização está fortemente presente: quem são essas mulheres más/ loucas/ignorantes/irresponsáveis/criminosas que interromperam ou defendem a interrupção voluntária da gravidez? Onde está seu instinto materno? Que monstruosidade é essa defendida e realizada por essas mulheres? Esse tipo de julgamento moralizante, culpabilizador e que criminaliza as mulheres está baseado em modelo que tem como base o seu controle através de grande pressão e violência.
O patriarcado tem atuado para negar às mulheres justamente o que pode constituí-las como sujeitos – a autonomia para falar, pensar e agir. Esse aspecto é de suma importância para o debate sobre a legalização e descriminalização do aborto, pois as vozes das mulheres, a partir das lógicas patriarcais, não são reconhecidas como legítimas para falar e agir em prol do direito de decidir. A luta pelo aborto legal é a luta das mulheres pelo direito a ser sujeito de sua própria vida – resistindo às heterodesignações e a favor da autonomia.
*Professora do Departamento de Psicologia, participante do Grupo Psicologia e Feminismos e coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia Política da Fafich

Desafios da transversalidade de gênero nas políticas públicas brasileiras.

BANDEIRA, Lourdes e BITTENCOURT, Fernanda. Desafios da transversalidade de gênero nas políticas públicas brasileiras. In: SWAIN, Tânia Navaro e MUNIZ, Diva do Couto Gontijo. MULHERES EM AÇÃO: Práticas discursivas, Práticas Políticas. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas 2005. [1]

Adriana Lopes de Oliveira [2]
Fernanda Márcia de Lima [3]
Flávia Zarratini Amorim[4]
Luana Carola dos Santos[5]

            Este texto aborda questões interessantes sobre as possíveis relações entre Políticas Públicas e planos de ações lançados pelos governos com a temática de gênero. As autoras começam o artigo nos convidando a pensar que as políticas públicas voltadas para as questões de gênero estão associadas há uma reivindicação do movimento feminista para a inclusão do tema gênero nas políticas governamentais. As autoras apontam também uma determinada “cegueira” do governo para as questões de gênero. E esta “cegueira” e também falta de atenção aos movimentos feministas, no sentido de apontar aos governos que as relações entre mulheres e homens não possuem uma mesma desigualdade o que contribui para relações de poder assimétricas entre homens e mulheres geraram impactos econômicos nas políticas públicas. 
            Bittencourt e Bandeira afirmam que as desigualdades de gênero expressam as relações hierárquicas de poder entre homens e mulheres na sociedade. Mas, o que queria a transversalidade de gênero? E como ela atua nas Políticas Públicas? Estas questões são cernes no desenvolvimento do artigo. Para melhor compreendermos estas perguntas às autoras fazem um histórico sobre a transversalidade de gênero e lançaram mão de suas origens conceituais.
            A transversalidade de gênero emerge no cenário internacional  com o movimento feminista e nas Conferências de Mulheres. A primeira Conferência que tivemos ocorreu no ano de 1975 no México, e reivindicava a seguinte questão: Melhores condições de vida para mulheres no mundo e acesso as mesmas oportunidades que os homens. Nesta conferência os governos nacionais assumiram a proposta, mas poucas melhoras foram efetivadas. A transversalidade de gênero refere-se a incorporação do tema gênero nas Políticas Públicas e surgiu na IV Conferência Mundial de Mulheres que ocorreu em Beying, chamada de “gender mainstreaming”. Nesta conferência foi elaborado um documento que tinha como objetivo a incorporação de melhorias no status de mulheres em todas as dimensões sociais.  A transversalidade de gênero objetiva gerar igualdade de oportunidades entre mulheres e homens. Transversalizar é incluir à partir da dimensão de gênero, que envolve a dimensão intergênero e intragênero. Conforme as autoras quando pensamos a transversalidade de gênero nas políticas públicas reivindicamos melhores condições de vida, autonomia e empoderamento.
            Outro ponto central no texto é distinção que as autoras fazem entre políticas públicas para mulheres e políticas públicas para equidade de gênero. As primeiras consideram  a diversidade dos processo de socialização para homens e mulheres, o que contribui para a reprodução  e centralidade posta na mulher e na família, o que contribui para a visão essencialista de reprodução. Já as políticas para equidade de gênero tem um enfoque no feminino enquanto parte da reprodução social, reivindicam autonomia e empoderamento.
            Por fim, as autoras concluem que as políticas públicas que envolvem a transversalidade de gênero envolvem: a diferenciação dos processos de socialização entre o feminino e o masculino; conflitos que produzidos nas relações interpessoais e considerarmos que as políticas para mulheres são mais restritas porque quase não trazem a possibilidade de ruptura com as visões tradicionais do feminino. Percebemos que o tema gênero está articulado com a pobreza. Segundo pesquisas apresentadas pelas autoras temos um maior número de mulheres aposentadas do que homens; Mulheres negras e/ou indígenas vivem em maior situação de pobreza e discriminação social. Mulheres ganham menos que homens; Compõe o grupo preferencial em casos de violência doméstica e de gênero. E este dados exigem e apontam para uma maior seriedade de políticas públicas que adotem efetivamente a transversalidade de gênero.
            Observamos que são necessárias políticas públicas que articulem suas ações com a transversalidade não somente de gênero, mas de raça, etnia  e orientação sexual. Políticas Públicas que rompam com os mecanismos de exclusão e vulnerabilidade social dos grupos considerados minoritários.



[2] Acadêmica do 10° período de Psicologia da PUC Minas São Gabriel.
[3] Acadêmica do 10° período de Psicologia da PUC Minas São Gabriel.
[4] Acadêmica do 10° período de Psicologia da PUC Minas São Gabriel.
[5] Acadêmica do 10° período de Psicologia da PUC Minas São Gabriel.

Texto produzido para disciplina de Psicologia Social II, no segundo semestre de 2010


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA SOCIAL (ABRAPSO). Saiba Mais!

Boas páginas para se visistar:


http://www.abrapso.org.br/

http://nucleoabrapsoufmg.wordpress.com/

http://www.nualto.blogspot.com/

http://abrapso-pe.blogspot.com/

http://abrapsovale.blogspot.com/

http://abrapsofloripa.wordpress.com/

http://abrapso-nucleoblu.blogspot.com/

http://www2.fc.unesp.br/abrapsosaopaulo/

http://www.abrapsoms.blogspot.com/

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Carta aberta da Abrapso sobre Eleições 2010

Carta aberta da Abrapso à sociedade brasileira

ELEIÇÕES 2010: QUE PROJETO DE SOCIEDADE
QUEREMOS E ESTAMOS CONSTRUINDO?


25 anos após o fim do período ditatorial em nosso país, vivemos em 2010 mais uma eleição para Presidência da República. A Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), entidade que completa, em 2010, 30 anos, e que nasce comprometida com processos de democratização do país, e, assim, com uma análise crítica da sociedade brasileira, não poderia deixar de se posicionar quanto ao processo eleitoral.
Nos últimos oito anos de governo, pudemos observar que nosso país alcançou crescimentos importantes em diversas áreas da vida social, na busca pela erradicação da miséria e em favor de uma maior redistribuição de renda. O atual governo se coloca diferente dos anteriores, os quais se pautavam apenas em um desenvolvimento econômico, atrelado a receitas internacionais que ignoravam as desigualdades crescentes em nosso país e colocavam em jogo a nossa soberania. Também, no atual governo, foram construídos importantes fóruns de diálogos com os movimentos sociais, por meio de Conferências Temáticas, que possibilitaram tornar visíveis debates sempre marginalizados na sociedade brasileira, garantindo a efetiva participação da população no controle social de políticas públicas. Essas são conquistas fundamentais que não podem ser negligenciadas.
O segundo turno desta eleição foi motivado, sobretudo, por um desejo da sociedade em ampliar o debate sobre projetos de governo que dessem continuidade a essa fase da vida política brasileira. Assim, o desejo é por fortalecer as conquistas democráticas já efetivadas e não para retroceder.
Porém, o que temos observado é o retorno de práticas antigas de disseminar boatos, que, ao invés de ampliarem o debate, objetivam promover efeitos moralistas, que ao invés de convidar ao debate político, estagnam as discussões. Em relação a isto a ABRAPSO posiciona-se veemente contra.
O debate deve ser conduzido aos projetos de sociedade que buscamos construir. Nossa posição é (e sempre foi nos trinta anos de existência da Abrapso!) que construamos uma sociedade comprometida com a ampliação da liberdade de associação e de expressão e que nossos representantes contribuam, não para a moralização da luta por direitos, mas para a politização de demandas democráticas.
Dessa forma, diante do quadro político que emerge neste segundo turno em nosso país, repudiamos e resistimos à tentativa de retroceder as práticas extremamente elitistas e excludentes de governos anteriores. Ao mesmo tempo, nos mantemos comprometidos, junto aos movimentos sociais, a continuarmos no curso de uma sociedade plural e solidária. Não devemos, não podemos e não queremos retroceder!
Recife, 12 de outubro de 2010


ABRAPSO
A Associação Brasileira de Psicologia Social, fundada em julho de 1980, tem atualmente 1.058 sócios, organizados em 41 núcleos e 8 regionais. Informações:
www.abrapso.org.br

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sobre a XVIII ENCONTRO DA ABRAPSO : Movimento e Política!

O XVIII encontro da ABRAPSO MINAS foi muito produtivo  no sentido de pensarmos o movimento de interiorização da ABRAPSO e a necessidade de maior posicionamento político desta Associação Brasileira de Psicologia Social frente as questões que emergem na nossa sociedade. Mas, que questões seriam estas?
* Eleições presidenciavíes;

* Campanha Políticas e corrupção;

* Aborto;

* Racismo;

* Movimentos sociais;

* E outros temas;

Precisamos pensar também nos "escavizamentos" teóricos que se mantém em temas que viraram moda como participação, autonomia, emopoderamento. Participação para quem ? e para quê?

O encontro nos convidou a reflexões diversas ! Deixo aqui um trecho de Paulo Freire :
“Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constando apenas. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade. Há perguntas a serem feitas insistentemente por todos nós e que nos fazem ver a impossibilidade de estudar por estudar. De estudar descomprometidamente como se misteriosamente, de repente, nada tivéssemos que ver com o mundo, um lá fora e distante mundo, alheado de nós e nós dele. Em favor de que estudo? Em favor de quem? Contra que estudo? Contra quem estudo?”
Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia.

Deixe aqui sua opinião sobre o evento!
Abrapsos,
Luana Carola

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA AMÉRICA LATINA

Tem um texto muito bom que nos ajuda a compreender mais sobre o contexto da Psicologia Social  Comunitária em vários países da Amériaca Latina. Como por exemplo :
Venezuela

Caribe

Porto Rico

México

Brasil 



O texto se  chama :REFLEXÕES SOBRE AUTOGESTÃO E
 
PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIANA AMÉRICA LATINA , d

e autoria Alejandra León Cedeño

Para saber mais acesse:

http://www2.uel.br/ccb/psicologia/revista/textov1n24.htm

"Aborto: por que a autonomia das mulheres incomoda tanto?"- dia 28 de setembro

O grupo Psicologia e Feminismos convida para o debate "Aborto: por que a autonomia das mulheres incomoda tanto?" no dia 28 de setembro, dia de luta pela descriminalização do aborto, às 9:30 horas, no auditório Prof. Baesse, FAFICH/UFMG.

Um abraço,

Grupo Psicologia e Feminismos
Núcleo de Psicologia Política/ UFMG

Venha participar !!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PSICOLOGIA POLÍTICA

Aconteceu no dia 08 de setembro de 2010 o Seminário Internacional de Psicologia Política promovido pelo Núcleo de Psicologia Política e o Programa de Pós-Gradução em Psicologia. A mesa foi composta por :

Dr. Bert Klandermans - Universidade de Amsterdam/ Holanda
Tema: Identidade e Protesto

Dr. Elio Rodolfo Parisi - Universidade de San Luis/ Argentina
Tema: Psicologia sem fronteiras

A mesa abordou temas como participação política; Identidade Coletiva.

Para saber mais sobre o tema Psicologia sem fronteiras acesse:
http://www.psicologossinfronteras.net/madrid/

sábado, 18 de setembro de 2010

XVII ENCONTRO ABRAPSO REGIONAL

Neste ano teremos o XVII Encontro  Regional da ABRAPSO MINAS. Participe! As inscrições foram prorrogadas até dia 24/09. E o prazo para envio completos de trabalho é 03 de outubro. Mais infromações disponíveis em:  http://www.abrapso.org.br/minas/

O tema do encontro será : PSICOLOGIA SOCIAL: ÉTICA, PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E INCLUSÃO SOCIAL.

O que é Psicologia Social?

As inspirações para a criação deste Blog surgiu  na Comunicação Coordenada da Semana de Arte, Ciência e Política da Puc Minas São Gabriel e também nos diálogos corriqueiros com alun@s sobre a Psicologia Social.  Alguns questionamentos que surgiram à partir da Comunicação Coordenada e das conversas é : O que é a Psicologia Social? A ideia é fazer deste blog um espaço para tod@s aquel@s que atuam , trabalham, se interessam, militam, enfim que algum dia, ou alguma vez já se perguntou : O que é a Psicologia Social? E aí o que você acha? Que muitas questões "pipoquem" nossas reflexões! Seja bem-vind@s!